A pianista/História de uma lágrima (Machado de Assis). Já havia lido Machado de Assis antes, na adolescência para conhecer o autor, e possivelmente para algum trabalho da escola. Dom Casmurro, O alienista, Memórias Póstumas…, alguns contos soltos e foi isso. Até que veio o Kindle. Com isso um catálogo de livros gratuitos do autor brasileiro mais conhecido de todos. Primeiro foi a releitura da história de Brás Cubas, e depois dois contos: História de uma lágrima e A pianista. Dessas três leituras veio a certeza de que, finalmente, entendi Machado de Assis. Entendi o poder da sua escrita para mostrar não o contexto brasileiro do século XIX, mas o retrato cotidiana mais bem acabado do que somos ainda hoje.

1.280 almas (Jim Thompson, Ediouro, 2005). Um xerife cagão e sempre em dúvida sobre tudo. Ele é simplesmente um sujeito patético em meio a um ambiente hostil, e ser esse tipo de sujeito pode render um excelente livro de ação em que, praticamente, nada acontece. Direto, bom.